Metodologia da escrita
Eronides Câmara Araújo, Iranilson Buriti
* Affiliatelinks/Werbelinks
Links auf reinlesen.de sind sogenannte Affiliate-Links. Wenn du auf so einen Affiliate-Link klickst und über diesen Link einkaufst, bekommt reinlesen.de von dem betreffenden Online-Shop oder Anbieter eine Provision. Für dich verändert sich der Preis nicht.
Geisteswissenschaften, Kunst, Musik / Geschichte
Beschreibung
Uma arte que foi tecida por poucas e muitas vezes por poucos, no masculino. Escrever como uma mulher e para todos é uma arte de difícil conquista. A arte de escrever no Brasil historicamente esteve centrada no gênero masculino e delimitada pela classe social. Se a estrutura e as regras inerentes à escrita já foram e, para muitos, ainda são de difícil acesso, quebrar as fronteiras da escrita pela classe e pelo gênero foi uma luta histórica. Foi contra esse deslocamento, esse suposto lugar doentemente naturalizado e quase cristalizado, que eu e o professor Iranilson Buriti construímos a disciplina "Metodologia da Escrita em História". Como um corpo de homens e mulheres inscrito culturalmente pelo "Não", o "Não consigo", o "Não entendemos" ou o "Não posso" ESCREVER territorializava cada um dos sujeitos. Para ajudar nessa batalha contra as impossibilidades, a disciplina de "Metodologia da Escrita em História" foi repensada e construída para fortalecer as experiências existentes por nós, professores, e pelos alunos como um punhal para destruir os medos e as angústias de começar a escrita. Nunca a morte do medo foi tão desejada para ver o que queríamos escrever e como escrever. De forma sutil e delicada tudo foi vivenciado. Das redescobertas de refazer os projetos do mestrado às narrativas pelo professor Buriti sobre o chapéu do seu pai. Como um olhar sensível sobre um chapéu, uma rede, um paletó ou sobre as narrativas memoriais podem criar uma escrita de si e do outro? Como os sentimentos representados pela saudade, a tristeza, a solidariedade, os sonhos, a amizade, as astúcias do ensino, como também as artes, na esteira da música e da dança, podem acompanhar as pesquisas nos arquivos e serem transformadas em escritas pelas quais é possível pulverizar as múltiplas verdades? Foram caminhos da escrita que contribuíram para a morte do medo. O medo de começar e experimentar. Este livro é um rascunho de invenção de si e do Outro pelo exercício da múltipla escrita do sensível. Escrever como uma agonia da morte em que o aceno dos sentimentos e das emoções transformam dores em parto de paixões. É assim a construção desta escrita. Uma escrita aprendida pela troca de olhares entre professores e alunos. Uma escrita em caminho para atravessar rios, montanhas de desejos, para construir outras escritas. Um exercício de viver a pesquisa e a escrita como um pedaço de si, mas também do Outro. Convido a todos e todas a lerem as experiências de cada escrita como um tecido produzido fio a fio com suas cores e suas dores.
Kundenbewertungen
fontes históricas, Iranilson Buriti de Oliveira, instituições escolares, projeto de pesquisa, Metodologia da escrita, amizade, dança, Leônilda Fernandes da França, escotismo, escrita da história, ebook, Nita Keoma Lustosa de Sousa, emanuscrito, João Diogo Trindade Cordeiro Araújo, arquivos, pesquisa histórica, subjetividades, Marinalva Bezerra Vilar de Carvalho, história, escrita, emoções, Saudade, Gilberto Gil, Regina Coelli Gomes Nascimento, livro, Maria Dapaz, Thalita Mariana Moura Ribeiro, história oral, Maria Elenita, Maria Aline Souza Guedes, didático, Andressa Barbosa de Farias Leandro, e-Manuscrito, Maria Izilda Santos Matos, Vivian Galdino de Andrade, sensibilidades, Kyara Maria de Almeida Vieira, Eulina Souto Dias, Janaína Leandro Ferreira, Eronides Câmara de Araújo, Ana Cláudia Feliciano da Silva, história da escrita, eManuscrito, Josefa Laís Barbosa de Santana, e-manuscrito, gênero, manuscrito, verdade